LEI nº 547, de 27 de maio de 2015

 

Efetua Denominação de Logradouros Públicos, no Município de Porto Real, na Vila Santo Antônio no Bairro de Bulhões e dá outras providências.

 

A CÂMARA MUNICIPAL DE PORTO REAL, ESTADO DO RIO DE JANEIRO, aprovou e eu Prefeita Municipal de Porto Real, sanciono a seguinte Lei:

 

Art. 1º Fica denominada "Rua João Dimas do Rosário", o logradouro público conhecido como "Servidão Projetada", localizada na Vila Santo Antônio, no bairro de Bulhões, no Município de Porto Real, que inicia junto à Av. H.R. Pritchard, sem saída.

 

Art. 2º Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

 

Gilberto de Souza Caldas

Presidente

 

Este texto não substitui o original publicado e arquivado na Câmara Municipal de Porto Real.

 

JOÃO DIMAS DO ROSÁRIO

 

João Dimas do Rosário nascido em Andrelândia - MG no dia 22 de dezembro de 1956, filho de Sebastião Cardoso do Rosário e Ilda de Sousa Rosário, irmão de José Maurício do Rosário e de Maria Aparecida de Carvalho. Passou sua infância em uma fazenda na qual seus pais e seus avôs maternos trabalhavam. Logo mais tarde mudou- se para Bulhões com sua família. Aos 19 anos casou-se com Maria das Dores Carvalho do Rosário, e tiveram quatro filhos: Elvis, Gisele, Gleice e Wesley.

 

João Dimas, Conhecido por muitos como "Joãozinho" ou "João Batata", era engraçado, amável, trabalhador e de personalidade forte. Trabalhou um período como guarda municipal, no entanto, por quase toda vida trabalhou no ramo da construção civil como Pedreiro. Um homem bom, querido por seus amigos, foi um maravilhoso pai de família, amou seus filhos e esposa cada dia da sua vida intensamente. Mesmo tendo inúmeros defeitos imperceptíveis e meio a tantas qualidades.

 

Infelizmente, no dia 17 de dezembro de 1999, ele passou mal e sofreu um acidente enquanto trabalhava como Pedreiro em Mogi das Cruzes/SP, não suportou e foi morar com Deus.

 

João Batata, Joãozinho, Pai, Marido, avô, deixou muita saudade entre seus filhos, netos e esposa. Lamentamos aos netos que não o conheceram, pois seriam imensamente amados.

 

A morte de João trouxe muita dor e desespero para sua família, essa dor era tão forte que em alguns momentos doía tanto que não havia cura ou remédio que amenizasse o sofrimento, mas também trouxe com o passar dos tempos crescimento e união.

 

João, a dor de sua morte passa momentaneamente, mas volta de tempos em tempos em diferentes freqüências para a sua família, o que nunca iremos esquecer foi o quanto nos amou e nos queria bem.

 

Na comunidade, fez parte do mutirão que trouxe a tubulação de água da mãe d’Água para a vila de Santo Antônio, ele trouxe a primeira torre de rádio PX para o bairro, sempre estava disposto a ajudar quando não estava trabalhando, fez parte do primeiro pelotão da guarda municipal instalado na E. M. Sebastião Barbosa de Almeida, e entre muitas outras benfeitorias que ficaram registradas na história do distrito de Bulhões.

 

Hoje o que restou para sua família e seus amigos foram às melhores lembranças.